Ferramentas

4P’s da inovação

Os 4 P’s da inovação são um modelo de gestão de inovação que consiste em quatro elementos-chave: Produto, Preço, Praça e Promoção.

• Produto (Product): Refere-se ao próprio produto ou serviço que a empresa oferece, incluindo suas características, design, embalagem, qualidade, garantia, entre outros.
• Preço (Price): Refere-se ao valor que a empresa cobra pelo produto ou serviço oferecido, incluindo políticas de desconto, promoções, prazos de pagamento, entre outros.
• Praça (Place): Refere-se ao local em que o produto ou serviço é vendido, bem como as estratégias de distribuição, canais de venda, logística, entre outros.
• Promoção (Promotion): Refere-se às estratégias de comunicação utilizadas pela empresa para divulgar o produto ou serviço, incluindo publicidade, relações públicas, marketing direto, vendas pessoais, entre outros.

5 Forças de Porter

As 5 Forças de Porter é uma framework para analisar a competitividade de uma indústria, e determinar o poder e a potencial rentabilidade de uma empresa dentro dessa indústria. Identifica cinco forças-chave que moldam o ambiente competitivo: poder de negociação dos clientes, poder de negociação dos fornecedores, ameaça de novas entradas, ameaça de produtos ou serviços substitutos, e a intensidade da rivalidade da indústria. A compreensão destas forças é crucial para que as empresas possam competir eficazmente e ter sucesso nos seus respectivos mercados.

5W2H

5W2H é uma ferramenta de resolução de problemas que representa o quê, porquê, onde, quando, quem, como, e quanto. É utilizado para decompor problemas complexos em partes mais pequenas e controláveis e identificar a causa raiz do problema. Ao responder a estas sete perguntas, ganha-se uma compreensão clara do problema, permitindo uma resolução de problemas mais eficaz e eficiente. Esta abordagem é normalmente utilizada na gestão de projetos, melhoria de processos empresariais, e processos de tomada de decisões.

Análise PEST-AL

A análise PEST-AL é um quadro utilizado para analisar e avaliar os fatores políticos, económicos, sociais, tecnológicos, ambientais e legais que podem ter impacto numa empresa ou organização. É uma análise de extrema importância, visto que, por um lado pode ajudar a organização a descobrir oportunidades e, por outro, alertar antecipadamente as ameaças que poderão trazer impactos destrutivos ao negócio e, também, preparar as organizações para as futuras mudanças no contexto em que ela se insere. O conhecimento dos elementos e fatores constituintes do ambiente externo possibilita à entidade encarar melhor as suas ameaças e aproveitar melhor as oportunidades, auxiliando os dirigentes da empresa na elaboração de previsões que ajudem a tornar esses elementos mais favoráveis à estratégia da empresa ou a reduzir os seus impactos.

Análise SWOT

A análise SWOT é uma ferramenta de planeamento estratégico que ajuda as organizações a identificar as suas Forças e Fraquezas internas, bem como as Oportunidades e Ameaças externas. É um quadro utilizado para avaliar a competitividade de uma empresa e para desenvolver um plano de ação. As letras em SWOT significam:

• S: Pontos Fortes – Características do negócio que lhe conferem uma vantagem sobre os outros.
• W: Fraquezas – Características que colocam a empresa em desvantagem em relação a outras.
• O: Oportunidades – Elementos que o negócio poderia explorar em seu proveito.
• T: Ameaças – Elementos no ambiente que podem causar problemas para o negócio.

Balanced Scorecard

O Balanced Scorecard visa a orientação para a melhoria dos processos. São ser as perspetivas do negócio – a forma como as partes podem olhar para o negócio e como esse interesse pode ser correspondido.
O BSC é um quadro estratégico que estabelece uma relação de causa-efeito entre os objetivos definidos pela empresa e os indicadores. Os indicadores a desenvolver devem suportar a estratégia. Trata-se de uma ferramenta de apoio para acompanhar e monitorar as evoluções das decisões da empresa, centradas em indicadores chaves. Cada pessoa na organização deve entender cada aspeto ligado a estratégia, para que o sucesso seja pleno.

Ciclo PDCA

O ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) é um método iterativo utilizado para melhorar continuamente processos e sistemas. Ele é composto pelas seguintes etapas:

• Planear (Plan): Identificar o problema ou oportunidade de melhoria e estabelecer metas e planos para alcançá-las.
• Executar (Do): Implementar os planos e realizar as ações planeadas.
• Verificar (Check): Medir e avaliar os resultados obtidos para determinar se as metas foram alcançadas e se os planos foram eficazes.
• Agir (Act): Tomar medidas para corrigir ou melhorar os processos baseado nos resultados da etapa de verificação, e retornar à etapa de planeamento para continuar o processo de melhoria contínua.

O ciclo PDCA é uma metodologia importante para garantir a qualidade e a eficiência dos processos e sistemas nas empresas e organizações. Este também é conhecido como ciclo Deming, ciclo Shewhart ou ciclo de Melhoria Contínua.

Design for Six Sigma (DMADV)

DMADV é uma abreviação para o processo de Design for Six Sigma (DfSS), que é uma metodologia de melhoria de processos baseada no Six Sigma. A sigla DMADV significa Define, Measure, Analyze, Design e Verify (Definir, Medir, Analisar, Projetar e Verificar).
As etapas do processo DMADV incluem:

Define: Identificação e definição dos objetivos do projeto.

• Measure: Recolha de dados e medição do desempenho atual do processo ou produto.
• Analyze: Análise dos dados recolhidos para identificar as causas do problema.
• Design: Desenvolvimento e implementação de soluções para solucionar o problema identificado.
• Verify: Verificação e validação das soluções implementadas para garantir que estejam em funcionamento de acordo com os objetivos do projeto.

Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de CausaEfeito, é uma ferramenta gráfica utilizada para identificar e analisar as causas de um problema específico. Ele é amplamente utilizado na melhoria de processos e da qualidade. O diagrama é composto por uma linha central que representa o problema ou efeito a ser analisado, e os ramos que saem da linha central representam as diferentes categorias de causa.
O seu objetivo passa por ajudar a identificar todas as possíveis causas de um problema, organizá-las em categorias e estipular prioridades para que possam ser tratadas de forma eficaz. Isso pode ser feito através de uma variedade de métodos, tais como entrevistas a funcionários, análise de dados históricos, observação de processos, entre outros.
Trata-se de uma ferramenta simples e eficaz para identificar as causas raízes de problemas, e é amplamente utilizado em indústrias e empresas de diversos setores, como produção, saúde, serviços, entre outros.

Kanban

Kanban é um sistema visual para gerir o trabalho e melhorar os processos. Foi desenvolvido na década de 1940 pela Toyota para otimizar a sua linha de produção e, desde então, tornou-se uma metodologia popular para gerir o trabalho no desenvolvimento de softwares, manufaturas e organização de serviços. Assim, por se basear principalmente em referências visuais, os cartões coloridos são afixados nos produtos, lugares comuns na empresa, murais e até nos computadores que possuem um módulo eletrónico do sistema. Essa representação visual ajuda as equipas a priorizar o seu trabalho e a tomar melhores decisões sobre o que fazer a seguir.
Existem dois modelos básicos de Kanban bastante utilizados nas indústrias, mas que podem ser aplicados com sucesso no quotidiano empresarial: o de produção e o de movimentação.

KPI’s

KPI significa Key Performance Indicator, que é uma medida usada para avaliar o desempenho de uma empresa, projeto ou indivíduo no cumprimento de metas específicas. Os KPIs são métricas quantificáveis que as organizações usam para rastrear o seu progresso em direção aos seus objetivos e podem ser usadas para monitorar vários aspetos das operações de negócios, como vendas, marketing, satisfação do cliente, finanças e produção. Alguns KPIs comuns incluem crescimento de receita, taxa de retenção de clientes, custo por aquisição e retorno do investimento. Os KPIs ajudam as organizações a determinar se estão no caminho certo para atingir os seus objetivos, identificar áreas de melhoria e tomar decisões baseadas em dados para obter sucesso.

Mapa Mental

Um mapa mental é um diagrama visual que permite organizar e representar informações de maneira estruturada e coerente. É usado, essencialmente, para capturar e conectar ideias, conceitos, palavras-chave e outros elementos relacionados para criar uma representação gráfica de um tema ou conhecimento. Estes mapas ajudam a melhorar a compreensão, a memória e a comunicação de informações completas, identificando clientes e relacionamentos importantes.

Matriz BCG

Trata-se de uma ferramenta desenvolvida pelo Boston Consulting Group (1973). O seu objetivo passa por apoiar o planeamento da carteira de negócios da empresa de modo a garantir um crescimento equilibrado através da uma gestão adequada dos fluxos financeiros.
Permite uma avaliação da carteira de negócios da empresa e a um nível mais detalhado a avaliação da carteira de produtos ou serviços da empresa. Analisa as estratégias dos produtos e negócios com base em dois fatores: Taxa de crescimento do mercado e Quota de mercado relativa.

Matriz Ansoff

Assenta essencialmente na conjugação entre produtos e serviços da empresa (novos ou existentes) e os mercados disponíveis (existentes ou novos) e emerge da abordagem conjunta do interior e exterior da empresa. A Matriz de Ansoff é um modelo de apoio ao planeamento estratégico que tem por base a expansão e diversificação empresarial, através de uma sequência de decisões.

Matriz de Eisenhower

A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta de gestão de tempo e priorização, que ajuda a identificar e priorizar as tarefas de acordo com a sua importância e urgência. Ela foi desenvolvida pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, e é baseada no princípio de Pareto 80/20. A Matriz de Eisenhower divide as tarefas em quatro categorias:

• Urgente e Importante
• Importante, mas não Urgente
• Urgente, mas não Importante
• Não Urgente e Não Importante

Matriz GUT

A Matriz de GUT é uma ferramenta que ajuda na priorização da resolução de problemas por meio de 3 critérios: Gravidade, Urgência e Tendência. A gravidade refere-se à importância do problema, a urgência indica a necessidade de resolvê-lo rapidamente e a tendência indica a possibilidade de o problema se agravar caso não seja tratado.

Esta ferramenta é muito usada no setor empresarial e auxilia na definição de prioridades e na tomada de decisão. É uma ferramenta de análise e tomada de decisão utilizada em diversas áreas, como gestão de projetos, engenharia, qualidade e resolução de problemas. A matriz foi criada na década de 1960 pelo engenheiro japonês Jiro Kawakita, que procurava uma maneira de priorizar e analisar diversos problemas que surgiam na sua entidade.

Objetivos SMART

SMART é um acrónimo utilizado para definir objetivos específicos, mensuráveis, realizáveis, relevantes e com um horizonte temporal definido. O conceito de objetivos SMART foi introduzido pela primeira vez por George T. Doran em 1981 e é amplamente utilizado como uma melhor prática na definição de objetivos. Os objetivos SMART ajudam indivíduos e organizações a clarificar os seus objetivos e a criar planos de ação para os alcançar. Os cinco elementos das metas SMART são:

• S: Específicos – Um objetivo claro, conciso e bem definido.
• M: Mensurável – Um objetivo que pode ser quantificado e rastreado.
• A: Alcançável – Um objetivo realista e alcançável.
• R: Relevante – Um objetivo que se alinha com a missão e o objetivo geral de um indivíduo ou organização.
• T: Limitado no tempo – Um objetivo com um prazo definido para a sua realização.

Orçamento de base zero

Orçamento de base zero é um processo de orçamentação que começa com o pressuposto de que todos os recursos financeiros são removidos e, em seguida, as necessidades de negócios são reavaliadas e justificadas para obter os recursos necessários.
O objetivo do orçamento de base zero é identificar e eliminar despesas desnecessárias e alocar recursos de maneira mais eficiente. Ele também ajuda a identificar oportunidades para melhorar a eficiência e aumentar a eficácia.

Pirâmide de Maslow

A Pirâmide de Maslow é uma representação gráfica da teoria de necessidades humanas proposta pelo psicólogo Abraham Maslow em 1943.

Ela apresenta as necessidades humanas numa ordem hierárquica, começando com as necessidades fisiológicas básicas no topo, seguidas por necessidades de segurança, amor e pertença, estima e auto-realização no topo. A ideia é que, uma vez que as necessidades inferiores são satisfeitas, as necessidades mais elevadas passam a ser prioridade.

PM Canvas

O PM Canvas é uma adaptação do Business Model Canvas usado para a gestão de projetos. Trata-se de uma ferramenta visual que ajuda a entender e planear todos os aspetos críticos de um projeto, incluindo objetivos, recursos, atividades, riscos e resultados esperados. Ele é composto por nove blocos que representam diferentes aspetos do projeto, incluindo: objetivos do projeto, escopo, atividades-chave, recursos, participantes, cronograma, orçamento, riscos e resultados.

PMBOK

PMBOK significa Project Management Body of Knowledge. É um guia publicado pelo Project Management Institute (PMI) que fornece uma estrutura padrão para a gestão de projetos. O guia PMBOK abrange os cinco grupos de processos (Iniciação, Planeamento, Execução, Monitorização e Controlo e Encerramento) e nove áreas de conhecimento (Integração, Objetivo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos, Comunicação, Risco e Gestão de Aquisições) que são utilizados na gestão de projetos. É amplamente utilizado como um guia de referência na indústria de gestão de projetos.

Princípio de Pareto 80/20

O princípio de Pareto 80/20, também conhecido como regra de Pareto, é uma teoria económica que afirma que 80% dos resultados são resultado de 20% das causas. Por outras palavras, significa que a maioria dos resultados é produzida por uma pequena parcela de causas.
Este princípio foi desenvolvido pelo economista italiano Vilfredo Pareto no século XIX, e foi originalmente aplicado à distribuição de renda e riqueza. Ele descobriu que cerca de 80% da terra italiana era detida por apenas 20% da população.

SCRUM/AGILE

Scrum e Agile são metodologias de gestão de projetos que visam aumentar a agilidade, a flexibilidade e a eficiência na entrega de projetos complexos. Ambas as metodologias são baseadas em valores e princípios ágeis, que destacam a importância da entrega contínua de valor, da colaboração e da adaptabilidade.
Scrum é uma metodologia específica de gestão de projetos que se concentra em equipas funcionais que trabalham juntas para entregar valor ao cliente. É uma abordagem incremental, com ciclos regulares de planeamento, execução e revisão.
Agile, por outro lado, é uma abordagem mais ampla que abrange várias metodologias ágeis, incluindo Scrum, Kanban, Extreme Programming (XP) e outras. O objetivo do Agile é ajudar as equipas a serem mais flexíveis e a adaptarem-se rapidamente às mudanças.